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07/03/2014
Dia Internacional da Mulher será marcado por luta

No Dia Internacional da Mulher, parabenizamos a todas e lembramos a importância de permanecer na luta contra as injustiças

Neste dia 8 de março, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o SINTSEF/RN parabeniza todas as mulheres e transmite uma mensagem de força e de luta, pois foi somente através do confronto que as mulheres vem conquistando espaço e reconhecimento em nossa sociedade. Apesar dos avanços, ainda são recorrentes as injustiças e casos de mulheres que são vítimas de violência.

A desigualdade de gênero é visível. Estudos apontam que as mulheres ganham menos do que os homens e enfrentam grandes dificuldades no mercado de trabalho. Além disso, estima-se que, a cada 2 minutos, uma mulher seja espancada. Em média, 15 mulheres morrem por dia e em 2012 mais de 50 mil estupros foram registrados.

Somando-se às tristes estatísticas está Sandra Fernandes, militante da CSP-Conlutas que foi assassinada, junto a seu filho, por seu companheiro no último dia 17 de fevereiro. O caso de Sandra é apenas mais uma comprovação de que a luta contra a violência às mulheres é fundamental para construirmos uma sociedade mais justa. 

É por esses motivos que mulheres de todo o país irão às ruas para protestar contra a violência e o machismo (veja aqui), sendo a luta o principal instrumento para transformar as condições nas quais as mulheres estão inseridas.

Dia Internacional da Mulher

O dia 8 de março surgiu em 1910, na Conferência de Mulheres Socialistas, em homenagem às 129 operárias da fábrica Cotton de Nova York, que morreram queimadas por um incêndio provocado pela empresa que queria reprimir a greve das trabalhadoras. Em 1917, essa data ganhou ainda mais sentido quando as trabalhadoras e donas de casa russas saíram às ruas exigindo o fim da guerra e melhores condições de vida.   Esse histórico demonstra que o 8 de março surgiu para fortalecer e incentivar as lutas das mulheres, a partir do reconhecimento de que as mulheres trabalhadoras precisam seguir lutando pela igualdade, pelo fim da diferença salarial, pelo direito ao aborto, pelo fim da violência, pelo direito à maternidade e a garantia de instrumentos para tal, como as creches públicas e por direitos sociais básicos como a moradia.

* Com informações da CSP-Conlutas e Movimento Mulheres em Luta