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A proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) ao Congresso nesta quarta-feira (20) é cruel, pior que a de Temer. Não se engane com as campanhas que serão feitas, afirmando que é a reforma é necessária e que serão mudanças benéficas. É uma proposta inaceitável! Querem mesmo acabar com a nossa aposentadoria e com direitos previdenciários.
A idade mínima para aposentadoria será de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. O tempo mínimo de contribuição passa de 15 para 20 anos, mas para receber a aposentadoria integral há que contribuir por 40 anos. Depois de um período de transição, a proposta é acabar com as aposentadorias por tempo de contribuição.
Há um forte ataque aos benefícios assistenciais, como pensões por morte, para trabalhadores rurais, deficientes e os mais pobres. Também haverá aumento na alíquota de contribuição previdenciária por diferentes faixas salariais. A alíquota de contribuição subirá de 11% para 11,68%. A idade mínima para funcionários públicos e privados foi igualada. Todos os trabalhadores que estão na ativa serão afetados. São esses e outros ataques cruéis contidos na proposta.
A CSP-Conlutas defende a organização desde já de uma Greve Geral contra a Reforma da Previdência, uma paralisação que barre essa reforma assim como foi barrada a proposta por Temer, em 28 de abril de 2017. Nesta quarta-feira de manhã (20), quando o presidente Bolsonaro e sua equipe entregavam a proposta de reforma no Congresso Nacional, um grande protesto acontecia na Praça da Sé, em São Paulo, convocado pelas Centrais Sindicais. Foi a Assembleia da Classe Trabalhadora que reuniu representação de entidades sindicais e movimentos sociais de todo o país.
Com informações do Portal da CSP-CONLUTAS