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Ao longo da história, inúmeras mulheres lutaram para conquistar seus direitos. Seja na ciência, no esporte, na luta pelo voto feminino ou o direito à educação. Neste 8 de março, consagrado pela história como o Dia Internacional das Mulheres, trazemos algumas das mulheres que contribuíram decisivamente por um mundo igualitário e sem opressão.
DANDARA
Dandara juntou-se ainda menina ao grupo de negros que desafiaram o sistema escravista por quase um século no Quilombo dos Palmares. Ao lado de Zumbi, valorizava muito a liberdade, era contra acordos com o governo e se matou quando capturada. Participou ativamente da elaboração das estratégias de resistência e foi figura central na defesa do quilombo.
ROSELI NUNES
Nascida em 1954, lutou por uma reforma agrária justa. Rose, como era conhecida, nos últimos dias de gravidez, participou da ocupação da fazenda Anoni, em 1985. Foi a maior ocupação realizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra no Rio Grande do Sul. Em 31 de março de 1987, durante um protesto contra as altas taxas de juros e a indefinição do governo em relação à política agrária que se estendeu por vários municípios, um caminhão desgovernado investiu contra uma barreira humana formada na BR-386, em Sarandi, RS. O caminhão feriu 14 agricultores e matou três: dentre elas, Roseli Nunes, com 33 anos e mãe de três filhos.
ROSA PARKS
No dia 1º de dezembro de 1955, nos Estados Unidos, esta costureira negra de quarenta e dois anos, fatigada por um dia de trabalho, entrou num ônibus superlotado para voltar para casa. Por sorte, descobriu um lugar vago no princípio da seção reservada aos negros. Quando o ônibus lotou, o motorista ordenou aos negros que se levantassem para que os brancos pudessem sentar-se, e a Sra Parks negou-se a ceder seu lugar. Foi presa e posteriormente libertada sob fiança. A resistência de Rosa Parks motivou o Conselho Político Feminino de realizar um dia de boicote aos ônibus logo começou a germinar e, foi tão bem aceita que o boicote durou trezentos e oitenta e dois dias.
PAGU
Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, foi uma das mais importantes participantes do Modernismo brasileiro. Suas ações afrontaram uma sociedade conservadora dos início do século XX no Brasil. Foi a primeira mulher a ser presa politicamente. Foi militante do partido comunista e dedicou sua vida a escrever textos que reivindicavam a liberdade das mulheres.