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As Centrais Sindicais, reunidas na tarde desta segunda-feira (8), decidiram marcar a data do #OcupeBrasília no próximo 24 de maio. Apoiadas na disposição de luta dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, que se refletiu na força da Greve Geral de 28 de abril, a ideia avançar na mobilização nacional contra as reformas da Previdência e trabalhista e a terceirização.
O objetivo é fazer mais um dia de mobilização que entre para a história do país, com a presença de trabalhadores, movimentos populares e juventude.
Confira aqui o calendário lançado pelas centrais:
CALENDÁRIO
08 a 12 de maio
– Comitiva permanente de dirigentes sindicais no Congresso Nacional para dialogar com os deputados e senadores sobre os efeitos negativos dessas reformas e também atividades em suas bases eleitorais para que votem contra a retirada de direitos;
– Atividades nas bases sindicais, com panfletagens, assembleias e outras atividades. A CSP-Conlutas desde já vai para as bases defender a continuidade dessa luta por meio de uma Greve Geral de 48 horas.
– Atividades nos aeroportos e nas bases eleitorais dos deputados e senadores para denunciar os que estão votando a favor de acabar com os direitos dos trabalhadores, e continuar esclarecendo a população sobre as reformas do governo Temer.
15 a 19 de maio
– Dia 17: Vigília, no Anexo 2 da Câmara dos Deputados, às 10h. Representantes da classe trabalhadora estarão por todo o dia no Congresso Nacional para pressionar os parlamentares contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 287, que acaba com a Previdência Social pública.
– Nesta semana haverá categorias de trabalhadores do campo e da cidade, movimentos sociais e estudantil realizando atividades permanentes na capital federal.
Dia 24 de maio
– O #OcupeBrasília terá caravanas de todo país para realizar uma grande manifestação em Brasília contra a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários.
Em todo o mês de maio serão realizadas assembleias de base para continuar o debate sobre a retirada dos direitos e o avanço da organização das lutas unificadas nacionais. “Se a jornada de mobilizações do mês de maio não bastar, as Centrais Sindicais já assumiram o compromisso de organizar uma nova Greve Geral, mais forte do que foi o 28 de abril e nós vamos começar a discutir essa greve com os trabalhadores nas assembleias de base e nos comitês de luta que se formaram recentemente”, reforça Atnágoras.
Estavam na reunião desta segunda-feira (8), a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular), CTB (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil), CUT (Central Única dos Trabalhares), Força Sindical, Intersindical (Central da Classe Trabalhadora), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Fonte: CSP-CONLUTAS