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08/05/2017
Reunião das Centrais define ocupar Brasília entre 15 e 19 de maio

 

Em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (4), representantes das Centrais Sindicais se reuniram para traçar a luta contra as reformas trabalhista, da Previdência e a lei da terceirização pós Greve Geral de 28 de Abril.

 

Na próxima semana, entre 8 e 13 de maio, dirigentes sindicais estarão em Brasília para pressionar os parlamentares a barrarem os projetos das reformas do governo Temer.

 

Uma grande manifestação em Brasília deve ocorrer na semana do dia 15 a 19, com trabalhadores e representações sindicais e movimentos populares organizados.

 

A CSP-Conlutas, representada por Luiz Carlos Prates e Mauro Puerro, da Secretaria Executiva Nacional da Central, reafirmou a disposição de repetir a Greve Geral caso o Congresso não recue, e que seja realizada por 48 horas ou tempo indeterminado se necessário.

 

“Não podemos fazer nada inferior ao dia 28, que foi vitorioso. Menos que uma nova Greve Geral é insuficiente. Precisamos estar em peso em Brasília, precisamos expor esses deputados favoráveis às reformas e, se necessário, fazer o anúnico de uma nova Greve Geral, neste dia manifestações em Brasília”, defendeu o Mancha.

 

A Central concordou com a agenda de lutas, com os destaques para uma nova grande greve, e salientou a necessidade de estarmos em peso no Distrito Federal para derrubarmos esses ataques contra os trabalhadores.

 

Além do calendário de lutas, foram aprovadas uma carta aos bispos do Brasil, que têm se posicionado contrários às reformas, e moção de repúdio à criminalização das mobilizações e prisão dos presos da greve geral, ativistas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

 

Estiveram presentes a CSP-Conlutas, CUT, CTB, CGTB, CSB, Intersindical, Nova Central e a UGT, além de representantes de categorias e sindicatos que fizeram parte da Greve Geral de 28A.

 

NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS
CONTINUAR E AMPLIAR A MOBILIZAÇÃO CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS!

 

São Paulo, 04 de maio de 2017
As Centrais Sindicais, reunidas na tarde desta quinta feira, avaliaram a Greve Geral do dia 28 de abril como a maior mobilização da classe trabalhadora brasileira. Os trabalhadores demonstraram sua disposição em combater o desmonte da Previdência social, dos Direitos trabalhistas e das Organizações sindicais de trabalhadores.
A forte paralisação teve adesão nas fábricas, escolas, órgãos públicos, bancos, transportes urbanos, portos e outros setores da economia e teve o apoio de entidades da sociedade civil como a CNBB, a OAB, o Ministério Público do Trabalho, associações de magistrados e advogados trabalhistas, além do enorme apoio e simpatia da população, desde as grandes capitais até pequenas cidades do interior.

 

As Centrais Sindicais também reafirmaram sua disposição de luta em defesa dos direitos e definiram um calendário para continuidade e ampliação das mobilizações.

 

CALENDÁRIO DE LUTA

 

08 a 12 de maio de 2017

  • Comitiva permanente de dirigentes sindicais no Congresso Nacional para dialogar com os deputados e senadores sobre os efeitos negativos dessas reformas e também atividades em suas bases eleitorais para que votem contra a retirada de direitos;
  • Atividades na base sindicais e nas ruas para continuar e aprofundar o diálogo com os trabalhadores e a população, sobre os efeitos negativos para a toda sociedade e para o desenvolvimento econômico e social brasileiro.

 

Do dia 15 ao dia 19 de maio:

  • Ocupa Brasília: conclamamos toda a sociedade brasileira, as diversas categorias de trabalhadores do campo e da cidade, os movimentos sociais, estudantil e de cultura, a ocuparem Brasília para reiterar que a população brasileira é frontalmente contra a aprovação da Reforma da previdência, da Reforma Trabalhista e de toda e qualquer retirada de direitos;
  • Marcha para Brasília: em conjunto com as organizações sindicais e sociais de todo o país, realizar uma grande manifestação em Brasília contra a retirada de direitos.

 

 

Se isso ainda não bastar, as Centrais Sindicais assumem o compromisso de organizar uma Greve Geral ainda mais forte do que foi o 28 de abril.
Por fim, as Centrais Sindicais aqui reunidas convocam todos os Sindicatos de trabalhadores do Brasil para mobilizarem suas categorias para esse calendário de lutas.

 

 

CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil 
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros 
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular 
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil 
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical 
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora 
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores 
UGT – União Geral dos Trabalhadores