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Cerca de 700 famílias ocupavam a área e o dirigente do movimento estava acompanhando a reintegração e procurando mediar possíveis conflitos quando foi preso por desobediência e desacato.
O membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, manifestou sua solidariedade a Guilherme Boulos e reafirmou a posição da Central contra a criminalização dos que lutam. “A prisão deste militante é, desde o ponto de vista do direito às liberdades e de nossa luta contra a criminalização das lutas e dos movimentos sociais, uma ofensa inaceitável a todos de nossa classe, em especial aos que lutam pelo direito à moradia”, destacou.
A CSP-Conlutas entende que o direito à moradia não pode ser tratado como caso de polícia. O Estado que prende, humilha e mata o povo pobre e negro da periferia é o mesmo que nega o direito à moradia, à saúde, à educação, ao transporte e ao emprego.
O Sintsef RN se soma a CSP-CONLUTAS nessa solidariedade exigindo a imediata liberdade ao camarada Guilherme Boulos preso injustamente.
“Somos solidários à luta de nossos companheiros do MTST e exigimos a imediata libertação do Guilherme. Vamos juntos enfrentar esse Estado de opressão, lutar em defesa dos nossos direitos, de nossa dignidade e nossa liberdade”, finalizou Atnágoras.
Lutar não é crime. Lutar é um direito.