A greve dos bancários do Rio Grande do Norte chegou ao fim na última semana. Os bancos privados foram os primeiros a encerrar a greve, voltando a funcionar normalmente na segunda (14). Já a decisão de paralisar a greve dos bancos públicos foi tomada em assembleia do Sindicato dos Bancários do RN, que voltaram a funcionar normalmente na terça (15), mesmo rejeitando a proposta de 8% tida como vitoriosa pelo Comando Nacional encabeçado pela Contraf/CUT. O Banco do Nordeste (BNB) foi o último a encerrar a greve, decisão tomada por unanimidade em assembleia realizada na quarta (16). Na ocasião, os bancários do BNB aprovaram uma nota de repúdio sugerida pela base contra do sindicato do Ceará, que teve forte influência para que terminasse uma greve que estava sólida e forte no Banco do Nordeste. O fim da paralisação nos estados dependia da aprovação dos bancários nas assembleias de cada federação, apesar do Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) terem chegado a um acordo na madrugada do dia 11 de outubro. Os principais pontos do acordo foram 8% de reajuste (1,82% de aumento real) e 8,5% (2,29%) de reajuste para o piso da categoria. Apesar do índice aquém das expectativas e do não avanço nas cláusulas sociais, os bancários do RN identificaram como vitórias a participação de “sangue novo” nos piquetes, a adesão ampla da PSO no BB e os trancaços na Caixa. A participação voluntária na greve de muitos servidores dos bancos privados também foi lembrada como uma conquista. “A greve de 2013 foi diferente das demais: mais bonita, mais forte, mais consciente. Esta campanha reafirmou a disposição dos trabalhadores de seguir lutando por salários, por condições de trabalho, por dignidade e por respeito”, avaliou Marta Turra, coordenadora-geral do Sindicato dos Bancários do RN, em nota de agradecimento publicada no site da entidade. Leia na íntegra a carta: http://www.bancariosrn.com.br/noticias.php?id=1901