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07/08/2015
Greve dos servidores federais já acontece em 15 estados; confira

Publicado por Imprensa SINTSEF/RN com informações da Condesef 

 

A paralisação de atividades da maioria dos servidores do Executivo atinge 15 estados (AC, AP, CE, MG, MT, PA, PR, RJ, RN, RO, RR, SC, SE, TO e SP) até o momento. Além das mobilizações já em curso no INSS, universidades federais e também no judiciário, categorias como Incra, Ibama, Ministério da Saúde, Funasa, Iphan, Dnocs, Agricultura, Ministério do Trabalho e Emprego e outros, reforçam esse movimento. No Rio Grande do Norte houveram novas adesões ao movimento grevista no INCRA, no Ministério da Saúde, Fazendários e Funasa. O movimento entra na sua terceira semana com visivel crescimento.

 

A motivação dos servidores é tentar retirar o processo de negociações com o governo do impasse que se instalou. O governo quer que os servidores aceitem um índice de 21,3% dividido em 4 anos. Os servidores rejeitam essa proposta e querem debater a reposição de perdas passadas, ao invés de trabalhar com expectativas futuras. Além disso, querem buscar a redução do prazo de 4 anos considerado muito extenso. 

No Rio Grande do Norte houveram novas adesões ao movimento grevista no INCRA, no Ministério da Saúde, Fazendários e Funasa. O movimento entra na sua terceira semana com visivel crescimento, 

Além do reajuste de 21,3% em 4 anos, o Planejamento fala em conceder reajustes para os benefícios levando em conta a inflação do período em que ficaram congelados. Há também uma possibilidade de discutir alteração em critérios para média dos pontos da gratificação de desempenho para fins de aposentadoria. No entanto, esse conjunto de propostas estaria condicionado à aceitação do percentual e prazos rejeitados pelos servidores. Para a Condsef, esse cenário desfavorável exige que os servidores intensifiquem o processo de mobilizações se quiserem conquistar avanços e destravar os impasses instalados. Com o tempo limitando cada vez mais o processo de negociações, somente um intenso movimento de unidade e pressão poderá mudar essa lógica imposta pelo governo.