A assembleia realizada na quinta-feira, 25 de junho, colocou em pauta a possibilidade de realização de uma grande greve no serviço público e teve o objetivo de preparar a base caso haja paralisações nas reivindicações da Campanha Salarial deste ano. Alguns setores já estão em greve na área da Educação, tanto nas universidades quanto nos Institutos Federais e a tendência é que mais outros órgãos adentrem nesta luta.

 

A conjuntura política debatida levou em conta a crise política e econômica, bem como as consequências do ajuste fiscal do governo federal sobre a classe trabalhadora, que políticas de austeridade prejudicam mais a economia que ajuda, pois tira dinheiro de circulação, gera desemprego e diminui o consumo da população.

 

Aguardando a contraproposta do governo  que sairia da reunião marcada no Ministério do Planejamento, a base já deixou claro que não aceitará reajuste plurianual, pois estes não acompanham a defasagem dos salários geradas pela inflação. A tendência é que o governo apresente este tipo de encaminhamento, mas que não corresponde ao desejo dos servidores públicos.

 

Além disto, voltou-se o debate para a importância da unificação na realização de uma grande greve, pois só assim poderemos ter poder pressão para rebater o governo e que é importante o engajamento para colocarmos o máximo de servidores nas ruas e parar totalmente os órgãos. 

As novidades em relação à contraproposta do governo serão colocadas em breve.