Em 31 de março de 1964, militares instauraram um golpe de Estado que perdurou por vinte e um anos, período marcado pela violência e censura

Há cinquenta anos, foi instaurada no Brasil uma ditadura militar que se estendeu durante vinte e um anos, até a reabertura política em 1985. O golpe de estado depôs o então presidente da república, João Goulart, encarado pelos militares como uma ameaça comunista.  Durante o período, a população teve seus direitos cerceados, estando suscetível a tortura e censura. O clima político era de desconfiança , sendo a ditadura militar um marco na história do Brasil, caracterizado por violência e arbitrariedade política.   

Para relembrar os atos violentos do regime militar, a Agência de Informação Adital preparou uma série de reportagens sobre o período da ditadura militar. Recomendamos a todos a leitura dos textos, que abordam os motivos que levaram o país a aderir ao golpe, a atuação dos órgãos de repressão; a resistência e um paralelo entre a atual situação do país e a época do golpe. 

[REPORTAGEM] 50 anos do golpe militar no Brasil: a preparação
[REPORTAGEM] 50 anos do golpe militar no Brasil: repressão e tortura
[REPORTAGEM] 50 anos do golpe militar no Brasil: a resistência

No contexto atual, há quem defenda que o cenário político e até mesmo a própria constituição favorecem a instauração de um novo golpe (veja aqui). Por isso, estão sendo organizados em São Paulo e outras capitais atos em alusão à data, com o objetivo de repudiar tanto o golpe militar de 1964 e a impunidade dos crimes cometidos, quanto as políticas golpistas em curso (veja aqui).

A CSP-Conlutas, central sindical a qual o SINTSEF/RN é filiado, integra o Grupo de Trabalho “Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical” da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que tem como objetivo recolher dados, informações, evidências e fontes que indiquem ou comprovem as relações entre empresas/empresários e os variados órgãos de repressão durante a ditadura. Por isso, a atuação das entidades sindicais e a mobilização em torno dos 50 anos da ditadura alertam: a luta continua!