Na última semana, sete servidores do Ministério da Saúde (MS) cedidos ao Estado e que atuam na Unidade Regional de Saúde Pública de Caicó (IV URSAP)  foram informados que seriam devolvidos ao Ministério. A justificativa dada foi o excesso de pessoal e falta de produtividade, em nome de um redimensionamento, enquanto os servidores alegam falta de condições de trabalho e "perseguição".

O caso foi denunciado ao sindicato e, para tratar do assunto, a secretária-geral do SINTSEF/RN, Gizélia Rocha e o assessor político Valério Fonseca se reuniram na manhã de ontem (25) com a subcoordenadora de Relações de Trabalho da Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap), Maria José Torres, e da assessora de Recursos Humanos, Conceição Solano.

Com a medida, os servidores poderão ser prejudicados com a desestabilização e perda de benefícios, como é o caso da Gratificação de Atividade de Combate e Controle de Endemias (GACEN), insalubridade e vale-transporte. Além disso, a devolução de qualquer servidor colocado à disposição de Estados ou Municípios deve ser feita mediante justificativa técnica, segundo convênio de redistribuição firmado entre o MS e Secretaria de Saúde.

Como encaminhamento, foi acordada a realização de uma reunião em Caicó com os servidores afetados, a Gerente Regional, representantes da Sesap e do sindicato, a fim de rever cada caso e verificar quais medidas podem ser tomadas diante da situação.