Na última quinta (20), às 9h, os diretores titulares que compõem a nova gestão do Conselho Diretivo do SINTSEF/RN estiveram presentes na primeira reunião de direção de 2014, realizada no auditório do sindicato. Na pauta, foram tratados pontos como Campanha Salarial 2014, eleição de representantes por local de trabalho, balanço do congresso Condsef, dentre outros.

A secretária-geral Gizélia Rocha deu boas vindas aos integrantes do conselho diretivo, que iniciaram a reunião com um momento descontraído no qual puderam se apresentar aos novos diretores. Em seguida, o assessor político do SINTSEF/RN, Valério Fonseca, fez uma apresentação sobre a conjuntura política atual, criticando o discurso das elites e postura governista de algumas entidades em relação a Campanha Salarial 2014, como é o caso da Condsef.

“A conquista que se conseguiu na grande greve de 2012, em que conseguimos 15% (de reajuste) foi fruto dessas mobilizações, de muita pressão em cima do governo. E Campanha Salarial (em 2014) só vai ser vitoriosa se houver grandes mobilizações. Mas não é mobilização em Brasília, é a mobilização nos estados”, declarou Valério.

Dando prosseguimento a pauta da reunião, Gizélia defendeu a construção de uma greve unificada, que impacte o serviço público como um todo e que articule as categorias. A partir de agora, a direção irá articular as eleições para representantes por local de trabalho, formar o conselho deliberativo sindical e construir a Campanha Salarial 2014.

Foi discutido também o envio de uma moção de apoio a greve do SINTEST/RN, a realização de uma atividade junto aos aposentados, discussão sobre a PEC 555/2006, que acaba com a contribuição previdenciária dos inativos. Além disso, um documento com reivindicações em relação ao PCCTM foi entregue pelo diretor José Azevedo, e informes gerais e sugestões foram discutidas pelos presentes.

Em relação aos encaminhamentos da reunião e perspectivas para 2014, algumas atividades começarão a ser articuladas pelos diretores desde já. “A gente vai estar fazendo essa rodada de assembleias regionais até chegar na assembleia estadual, onde haja essa deliberação em relação a greve. Que a gente possa arregaçar as mangas e partir para o embate que vem pela frente”, finalizou Gizélia.

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