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Ontem (16), o SINTSEF/RN esteve na superintendência do INCRA em Natal para debater a campanha salarial de 2024. Na ocasião foi aprovada uma proposta alternativa a ser apresentada ao MGI na possível reabertura da mesa de negociação com as entidades.
@s servidor@s em discussão apontaram que, apesar de aprovada, a CNASI e a CONDSEF não podem perder do seu horizonte a reivindicação histórica da categoria de elevar a remuneração dos servidores de nível intermediário a 70% dos proventos recebidos pelos servidores de nível superior. Além disso, a aprovação da proposta alternativa não se confunde com a criação da Gratificação por Qualificação. CNASI e CONDSEF não podem abrir mão dessa reivindicação e devem continuar lutando pela sua efetivação desde já, não se limitando ao prazo dado pelo acordo, caso houver, com o governo. A CNASI e demais entidades representativas dos servidores do INCRA não devem se limitar a luta remuneratória, mas convocar os servidores a discutir o papel e a importância da autarquia, dado o quadro de desolação do órgão que a cada ano perde cada vez mais atribuições.
Em relação as estratégias de luta os servidores deliberaram, também por unanimidade o encaminhamento das seguintes propostas:
a) Se até sexta-feira (19/07) o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) não sinalizar pela abertura da mesa de negociação, a partir de segunda (22/07) os servidores estarão em estado de mobilização permanente, não entrando nas salas concentrando-se no portão de entrada, no pátio e no auditório. Deverá ser construído junto ao sindicato e lideranças políticas e acadêmicas (parlamentares, líderes de movimentos sociais, professores da Universidade) um calendário de atividades diversas visando a discussão da condição atual momento do órgão, da reforma agrária, da regularização fundiária e temas afins, como meio ambiente, segurança alimentar, situação e desenvolvimento dos assentamentos, quilombos e dos beneficiários do INCRA de uma forma geral.
b) Se o Ministério da Gestão e Inovação marcar uma data, no dia marcado para a reunião da mesa, os servidores realizaram um dia de lutas na Superintendência, com ações visando a paralisação das atividades do órgão.