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Na última semana, centenas de servidores/as federais estiveram em Brasília para protestar contra o congelamento salarial e a falta de perspectivas para a valorização do funcionalismo público federal. As intenções do governo para com o funcionalismo seguem incertas. Um bloqueio de mais de R$ 8 bi no orçamento foi anunciado, o que é insuficiente para concessão do percentual de 5% defendidos até mesmo pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que em Davos disse que "até 5%" seria possível "repor o funcionalismo".
O SINTSEF/RN esteve em Brasília com sua comitiva para defender a reposição salarial imediata de 19,99%. Segundo nosso assessor político, Valério Fonseca, “A reposição salarial de 19,99% é o mínimo que o governo deve oferecer para repor todas as perdas salariais acumuladas nos últimos anos”. A categoria está em luta por uma recomposição salarial emergencial de 19,99%, reivindicação protocolada junto ao Ministério da Economia em janeiro deste ano. Desde então, o governo não abriu nenhum canal de negociação efetivo com a categoria. Para entidades que representam servidores federais, o grande problema é o próprio governo Bolsonaro.
O dia 2 de julho está se aproximando, uma das datas limite para o governo Bolsonaro enviar ao Congresso Nacional proposta salarial dos trabalhadores do serviço público federal. Para a secretária-geral do SINTSEF/RN, Gizelia “Gigi” Rocha “Somente a pressão dos servidores/as será capaz de fazer que o governo conceda a recomposição salarial emergencial exigida pela categoria. Como vimos com a farra do orçamento secreto, dinheiro tem, a legislação permite, mas a prioridade do governo parece ser outra”. O governo Bolsonaro só não dará reajuste aos servidores se não quiser. Esse será de fato "o grande problema". Já valorizar servidores e investir em serviços públicos de qualidade é solução para que o Brasil cresça garantindo direitos aos seus cidadãos.
Com informações da CONDSEF/FENADSEF