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O SINTSEF/RN vem a público exigir esclarecimentos sobre as denúncias relacionadas ao superintendente da FUNASA no Rio Grande do Norte, Pablo Tatim, de perseguição aos servidores/as, interferência nas empresas terceirizadas e demais irregularidades.
De acordo com o portal Saiba Mais, servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Rio Grande do Norte acusam o superintendente Pablo Antônio Fernando Tatim dos Santos de cometer diversas irregularidades e perseguir trabalhadores. Denúncias anônimas de assédio moral foram encaminhadas ao Ministério Público Federal, que confirmou a abertura de procedimentos de investigação. Até o momento foram enviados ofícios pedindo manifestação do superintendente, da Ouvidoria da Funasa e da CGU/RN.
Tatim é advogado, gaúcho e foi da equipe de transição do governo Bolsonaro. É apadrinhado pelos ministros Onyx Lorenzoni e Ronaldo Nogueira, de quem foi chefe de gabinete no Ministério do Trabalho. Foi Ronaldo que levou o advogado para a Funasa, quando estava na Presidência do órgão. Ronaldo caiu, Tatim permaneceu. Os dois foram alvo da Operação Gaveteiro da Polícia Federal, que investiga o desvio de mais de R$ 50 milhões do Ministério, entre 2016 e 2018. Por isso, em fevereiro de 2020, o superintendente teve a casa invadida pela PF no Rio Grande do Norte, onde assumiu o alto cargo em maio de 2019.
Repudiamos veementemente as perseguições nos órgãos e estamos em contato com os servidores/as da FUNASA do Rio Grande do Norte para prestar a assistência necessária para coibir e impedir as situações de assédio e interferência no desempenho das funções dos trabalhadores/as. Ademais, exigimos o Ministério Público Federal averigue e tome as devidas providências para garantir que não haja perseguição aos servidores/as dos órgãos.