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14/07/2020
CONDSEF/FENADSEF assina mais um pedido de impeachment contra o desgoverno Bolsonaro

  A semana passada foi encerrada com luta pelo Dia de Mobilização pelo #ForaBolsonaro, realizado na sexta-feira, 10. A data foi assim batizada por centrais sindicais e movimentos sociais, e foi marcada por atividades em todo o Brasil. No sábado seguinte, 11, uma plenária virtual reforçou a continuidade da mobilização em torno do objetivo de recuperar o Brasil da gestão de um governo genocida e sem plano para a nação. O resultado das ações culmina nesta semana com mais um pedido de impeachment, que será protocolado no Congresso Nacional nesta terça-feira, 14. Este é o segundo pedido de destituição que a Condsef/Fenadsef assina ao lado de centrais sindicais e movimentos sociais. O primeiro foi entregue em 22 de maio, com adesão de mais de 400 entidades. Já são mais de quarenta pedidos de impeachment entregues à Casa Legislativa, que permanecem represados por opção do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Para a Confederação, é inadmissível que um parlamentar, que deve ouvir o povo, segure tantos pedidos e ignore a reivindicação popular.

  "Não dá para o presidente da Câmara fazer vista grossa. É preciso pressionar Rodrigo Maia para que ele saia de cima dos pedidos. Só ele não enxerga que não dá para seguir com Bolsonaro na cadeira presidencial? Quanto mais o tempo passa, mais o Brasil é prejudicado", afirma o Secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva. Ele acredita que a sobrevivência do País depende necessariamente de outro governante à frente das decisões nacionais.


Mobilização segue

  A avaliação de Sérgio Ronaldo sobre as atividades realizadas na sexta e no sábado passados é positiva. Para o dirigente sindical, a mobilização foi importante, bem articulada, com  centrais e entidades unificadas em torno do objetivo único que é o #ForaBolsonaro e o #ForaMourão. A orientação daqui para frente é manter o foco pela destituição não apenas do presidente, mas de toda sua equipe, que ameaça a população como um todo. "Quanto mais tempo Bolsonaro e seu time se demoram no governo, mais piora a situação dos trabalhadores. A permanência de Bolsonaro é ruim. O que tiver a nosso alcance para impedir o genocídio do povo brasileiro, estaremos juntos", compromete-se. Silva destaca, entre os encaminhamentos da plenária de sábado, que o Brasil não pode andar de cabeça baixa. "Precisamos estar fortes e unificados. Bolsonaro, Mourão, Guedes, Salles e a equipe toda vão cair", complementa. 

  Trabalhadores da administração pública se encontrarão amanhã, 14, às 9 horas, no Espaço do Servidor, para uma marcha simbólica rumo ao Congresso Nacional, para marcar o novo protocolo de impeachment. Serão respeitadas todas as medidas de segurança e distanciamento social recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Após a atividade, diretores da Condsef/Fenadsef se reunirão para construir calendário de ações para o mês de julho.

 

Com informações do portal da CONDSEF