Deputados e senadores voltam do recesso nesta semana com atenções voltadas para a admissibilidade do processo contra o governo corrupto e ilegítimo de Michel Temer (PMDB). Pelo calendário estabelecido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, hoje, no primeiro dia de trabalho, o parecer da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), contrário ao prosseguimento da denúncia, será lido em plenário às 14h. Amanhã (2) o parecer deverá ser votado pelos 513 deputados.

   Mesmo com apenas 5% de aprovação, o presidente mais impopular da história desde a redemocratização, Temer continua comandando o país. O congresso repleto de corruptos prepara-se para “salvar a pele” do presidente corrupto. O governo golpista liberou somente em julho metade de todo o orçamento empenhado ao longo de 2017. A maior liberação desses recursos em 2017 aconteceu no mês de julho: R$ 2,1 bilhões empenhados (compromissos assumidos para pagamentos posteriores) para as emendas.

   Ao mesmo tempo em que o governo federal aumenta impostos e edita medidas de ataques aos trabalhadores com a justificativa de que precisa cobrir um rombo fiscal de R$ 139 bilhões, faz liberações bilionárias aos deputados. Segundo placar do jornal O Estado de S. Paulo, apenas 188 deputados já declararam que irão votar a favor da denúncia contra Temer. Outros 110 já se disseram a favor do presidente corrupto e outros 215 preferiram não informar.

   É hora de pressionar os deputados para aceitarem essa denúncia e colocar para Fora Temer!

   Neste dia 2 de agosto, as entidades devem buscar realizar um dia de lutas para exigir Fora Temer e todos os corruptos e dizer não às reformas.

   A CSP-Conlutas faz também um chamado às centrais sindicais para que mantenham a unidade e retomem urgentemente a mobilização nas ruas para barrar a Reforma da Previdência e revogar as que já foram aprovadas. É necessário convocar um calendário de lutas e construir pela base das categorias em todo o país uma nova Greve Geral.

 

Com informações da CSP-CONLUTAS