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22/08/2016
Desemprego é fruto de ajuste fiscal com economia estagnada

O desemprego subiu em todas as grandes regiões do País, fechando o segundo trimestre do ano em 11,3%. Divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira 17, os dados indicam que as taxas são as mais altas já registradas para cada uma das regiões do País desde 2012.

Na avaliação do economista Marcio Pochmann, a crise do emprego está relacionada a dois fatores: o ajuste fiscal amparado no modelo neoliberal durante o mandato Dilma Rousseff e aposta nas elevadas taxas de juros e na valorização do real pelo governo interino de Michel Temer.

Professor do Instituto de Economia da Unicamp e presidente da Fundação Perseu Abramo, Pochmann alerta que cortar gastos públicos e recorrer às privatizações não vai tirar o Brasil da crise.

Confira a entrevista concedida a CartaCapital. http://www.cartacapital.com.br/economia/pochmann-desemprego-fruto-de-ajuste-fiscal-com-economia-estagnada