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19/08/2015
Em meio a aumento do movimento grevista, SRT promete para essa semana resposta sobre alternativa a índice de 21,3% em 4 anos

De imprensa SINTSEF/RN com informações da Condsef 

Ao longo da semana passada aconteceram inúmeras reuniões que debateram reivindicações específicas de setores de sua base. Acompanhada de representantes de categorias, entre elas, Imprensa Nacional, INPI, Dnit, FNDE/Inep, Pecfaz, Tecnologia Militar, Incra, HFA, Arquivo Nacional, IEC/CNP, Area Ambiental, Funai, Abin, Cultura, além de AGU e reintegrados, a
A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal participou de todos esses encontros onde o discurso do governo se repetiu. A Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento reafirmou aos setores a proposta do governo já rejeitada pela maioria dos servidores que prevê um índice de 21,3% divido em 4 anos. O secretário, Sérgio Mendonça, reforçou que não estava autorizado a negociar nenhuma proposta específica, incluindo a reestruturação de carreiras. Disse que esta semana espera ter uma resposta sobre se é possível uma proposta alternativa ao que já foi apresentado.

A insatisfação dos servidores do Executivo aumenta na medida em que o governo também dá sinais de que oferece tratamento diferenciado a outros setores. Essa semana foi anunciada proposta alternativa aos 21,3% em quatro anos para servidores do Judiciário. Essa alternativa teria sido fruto de um entendimento entre Planejamento e Supremo Tribunal Federal (STF) que traria índices superiores a 40%. Os servidores do Judiciário seguem lutando para garantir atendimento de uma demanda específica do setor que representa, inclusive, índices acima de 40% necessários para repor perdas que a categoria acumulou ao longo dos anos. É legítimo que os servidores do Judiciário reivindiquem questões específicas, mas os servidores do Executivo, que enfrentam problemas estruturais, inclusive mais graves, não vão aceitar de forma passiva ser tratados pelo governo com diferenças mantendo e aprofundando distorções brutais entre os trabalhadores.